quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Psicanálise de Freud

Freud (1856-1939) tinha formação em neurologia, mas abandona o laboratório de fisiologia e se dedica à clínica psicanalítica. Ao receber em sua clínica certos pacientes, Freud se defrontou com a falta de instrumental neurológico para responder ao sofrimento deles. Nesses pacientes, a medicina tradicional não reconhecia a existência de uma doença, pois não podiam identificar neles lesões orgânicas, considerando ilegítimo o sofrimento desses sujeitos. Mas Freud lançou-se a ouvir o sofrimento desses pacientes e a tratar seu sintomas como resultado de uma dinâmica psíquica. Freud define como o objeto de estudo da psicanálise o inconsciente, que por definição não pode é um fenômeno positivo (no sentido de que não é dado diretamente à observação) e cria uma técnica de acesso a esse inconsciente. Ele cria uma nova teoria psicológica e a transforma em um método de tratamento, que entra em contato com as experiências subjetivas individualizadas dos sujeitos. A vivência do sujeito é extremamente valorizada nessa teoria, sendo compreendida e ultrapassada no seu sentido aparente, chega-se a uma experiência mais profunda da experiência imediata.

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